Thinya
(Brasil, 2019, 16’09’’, dir. Lia Letícia)
Minha primeira viagem ao Velho Mundo. Minha fantasia aventureira pós colonial.
[Um discurso muda uma imagem?]
Ficha Técnica
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Realização: Cinecão
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Roteiro e Direção: Lia Letícia
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Narração: Thinya Fulni-ô (Maria Pastora)
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Produção Executiva, Consultoria de Roteiro e Direção de Produção: Clarice Hoffmann
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Direção de Fotografia: Francisco Baccaro
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Montagem: André Sampaio
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Design de Som e Som Direto: Thelmo Cristovam
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Trilha Sonora Original: Claudio N
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Edição de Som e Mixagem: Nicolau Domingues
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Colorista: Pablo Nóbrega
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Tradução para Yaathê: Raryson de Freitas e Txale Fulni-ô (Djalma Marques)
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Revisão de Tradução: Wilke Torres de Melo
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Ilustrações e Design Gráfico: Daniela Brilhante
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Assistência de Direção: Caio Sales e Tayho Fulni-ô (Bruno Matos)
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Assistência de Produção: Mia Aragão e Nodjadja Fulni-ô (Expedito Lino)
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Assistência de Montagem: Bia Baggio e Pedro Kiua
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Assistência de Set: Maktxoso (Marciana Souza Torres) e Thales Ferreira
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Assistente de Edição de Som: Caio Domingues
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Músicos (Música Incidental)
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Maraca e Voz: Djik Fulni-ô (Cícero de Brito)
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Buzo: Naltxowa (Manoel Sarapó dos Santos)
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Buzo: Fitxya (Francisco Ribeiro da Silva)
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Voz: Madjonkya (Jairlene Ferraz de Siqueira)
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Voz: Yoonahle (Cilene Amorim)
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Voz: Lidiene Amorim
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Vozes em alemão: Karin Von Schmalz
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Audiodescrição: Com Acessibilidade Comunicacional
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Masterização: dubColor
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Autoração: Unimaster
Sessões na Mostra
Online
14/09 a 19/09 - Plataforma TodesPlay
Presencial
Cine-Debate (atividade fechada):
15/09 10h (BRT) - Oficina Cultural Alfredo Volpi e Senac
Mediação: Mayra de Oliveira Ribeiro, UNEAFRO
17/09, às 15h30 (BRT) - Centro Cultural São Paulo
Sala Paulo Emílio | 99 lugares (limitados a apenas 40% da capacidade)
Rua Vergueiro, 1000 - Metrô Vergueiro - São Paulo
16/09, às 15h (BRT) - CFC Cidade Tiradentes
146 lugares (limitados a apenas 30% da capacidade)
Avenida Inácio Monteiro, 6900, bairro Cidade Tiradentes - São Paulo
#MurosDoRacismo: Os filmes Filhas de Lavadeiras (Brasil, 2019), Ipa | Ipá (Brasil, 2021), Sementes: mulheres pretas no poder (Brasil, 2020), Travessia (Brasil, 2019) e Thinya (Brasil, 2019) integram o eixo temático da Mostra MUROS DO RACISMO: estruturas e fronteiras geográficas, materiais e simbólicas, e abordam, de diferentes maneiras, o racismo estrutural. Esse termo é entendido como um conjunto de práticas discriminatórias, institucionais, históricas, territoriais, culturais dentro de uma sociedade que frequentemente privilegia alguns grupos em detrimento de outros, construindo muros e fronteiras geográficas, materiais e simbólicas. Thinya é um filme que nasce na cidade de Berlim, Alemanha, onde a diretora encontrou dois álbuns de fotografias em um mercado de rua. A partir deles, ela cria uma alegoria sobre o imaginário de colonizados e colonizadores, e busca a possibilidade de reinventar memórias, imaginar um novo passado e prospectar o futuro.
17/09, às 19h (BRT), na e no
Debate: MUROS DO RACISMO, com
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CARLOS MACHADO, mestre em História Social pela USP. Professor de educação básica na rede pública de São Paulo, autor de, entre outros, Wakanda Para Sempre - Tradições Africanas Milenares Decifradas para Entender o Filme Pantera Negra, articulista em Raça Brasil, Ciência Hoje e deputado do Estado da Diáspora Africana (SOAD-France).
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VIVIANE FERREIRA, diretora-presidente da Spcine; especialista em políticas públicas para o audiovisual. Presidiu e é uma das fundadoras da APAN. Presidiu o Comitê de Seleção do Oscar 2021, responsável por indicar o representante brasileiro para a Academia de Cinema.
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ROBEYONCÉ LIMA, Nascida e criada na comunidade do Alto Santa Terezinha, Zona Norte do Recife, é bacharela em direito pela UFPE, técnica administrativa pela mesma universidade e atualmente codeputada das Juntas. Como primeira advogada trans do Estado de Pernambuco, se tornou militante nas pautas LGBT, negra e feminista. Membra da Comissão de Diversidade Sexual da OAB-PE, é também dançarina amadora.
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SILVIA SOUZA - Advogada. Mestranda em Direito (Linha de Criminologia e Racismo) pela Universidade de Brasília (UnB). Pós-Graduada em Direitos Humanos, Diversidades e Violências pela Universidade Federal do ABC. Assessora parlamentar na Câmara Legislativa do Distrito Federal (DF). Membra do Conselho Editorial da Coletânea Juristas Negras (Editora Letramento), Advogada voluntária do IDAFRO (Instituto de Defesa das Religiões Afro- Brasileiras) e Coordenadora Adjunta do Departamento de Estudos e Projetos Legislativos do IBCCRIM.
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Intervenção poética de LUZ RIBEIRO, integra o grupo de pesquisa e teatro “coletivo legítima defesa”, escreve desde que fora alfabetizada e nem por isso se acha poeta, sonha com o dia que será poesia. Slammer. Luz é: mar-mãe de ben e filha-mar de odoya.
Sobre a realizadora
Lia Letícia pensa seu trabalho a partir de um campo ampliado de arte, na tensão entre práticas artísticas e a sua pretensa autonomia. A construção e conflitos advindos dessa reflexão engendram suas obras. Artista visual, natural de Viamão/RS, muda para Olinda/PE no final da década de 90 e explora a pintura em diversos suportes, inclusive o audiovisual, e investiga as relações entre este e a performance. Além de escrever e dirigir seus próprios filmes, trabalha como diretora de arte. Seus trabalhos transitam entre festivais de cinema e exposições de arte, multiplica esta experiência através de ações como o Cinecão ou como artista educadora em projetos de experimentação audiovisual, como a Escola Engenho. Também colabora como diretora e montadora em trabalhos de artistas visuais, coordena coletivamente projetos da Galeria Maumau e faz parte do CARNI- Coletivo de Arte Negra e Indígena. Atualmente finaliza uma videoarte, co-roteiriza e co-dirige a segunda temporada da série Brasil Visual e prepara exposição solo no Rio de Janeiro/RJ. Vive em Recife/PE.