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Sementes:Mulheres Pretas no Poder

(Brasil, 2020, 105', dir.  Éthel Oliveira e Júlia Mariano)

Em resposta à execução de Marielle Franco, as eleições de 2018 se transformaram no maior levante político conduzido por mulheres negras que o Brasil já viu, com candidaturas em todos os estados. No Rio de Janeiro, Mônica Francisco, Rose Cipriano, Renata Souza, Jaqueline de Jesus, Tainá de Paula e Talíria Petrone se candidataram aos cargos de deputada estadual ou federal. O documentário acompanhou essas mulheres, em suas campanhas, mostrando que é possível uma nova forma de se fazer política no Brasil, transformando o luto em luta.

Ficha Técnica

 

  • Roteiro e direção: Rafhael Barbosa e Werner Salles Bagetti

  • Direção: Éthel Oliveira e Júlia Mariano

  • Produção Executiva: Júlia Mariano |  Noix Cultura

  • Roteiro: Éthel Oliveira, Helena Dias, Júlia Mariano e Lumena Aleluia

  • Direção de Fotografia: Marina Alves

  • Direção de Arte: Julia Rocha

  • Coordenação de Produção: Helena Dias

  • Montagem: Mariana Penedo, edt.

  • Montagem Adicional: Gabriela Paschoal, edt.

  • Som direto: Anne Santos, Irla Franco e Vitória Parente

  • Edição de Som: Simone Alves

  • Trilha Sonora Original: Maíra Freitas

  • Mixagem: Daniela Pastote

  • Assistente de Produção Executiva: Júlia Araújo

  • Produção Brasília: Camilla Shinoda

  • Fotografia Adicional (Brasília): Carol Matias, David Alves

  • Som direto Adicional (Brasília): Juciele Fonseca

  • Distribuição: Embaúba Filmes

  • Distribuição de Impacto: Taturana Mobilização Social

#MurosDoRacismo: Os filmes Filhas de Lavadeiras (Brasil, 2019), Ipa | Ipá (Brasil, 2021), Sementes: mulheres pretas no poder (Brasil, 2020), Travessia (Brasil, 2019) e Thinya (Brasil, 2019) integram o eixo temático da Mostra MUROS DO RACISMO: estruturas e fronteiras geográficas, materiais e simbólicas, e abordam, de diferentes maneiras, o racismo estrutural. Esse termo é entendido como um conjunto de práticas discriminatórias, institucionais, históricas, territoriais, culturais dentro de uma sociedade que frequentemente privilegia alguns grupos em detrimento de outros, construindo muros e fronteiras geográficas, materiais e simbólicas. Sementes: mulheres pretas no poder acompanha várias candidatas negras que participaram das eleições municipais de 2018, ano do assasinato da então vereadora carioca Marielle Franco. Transformando o luto em luta, essas mulheres enfrentam o racismo e o machismo institucionalizados e buscam uma nova forma de se fazer política no Brasil.

Sessões na Mostra

Online

Somente em Portugal

16/09 a 18/09 - Plataforma TodesPlay 

*online 48h, sempre das 20h - 20h (BRT) / 16h - 16h (PRT)

Presencial

16/09, 15h (BRT) - CFC Cidade Tiradentes

146 lugares (limitados a apenas 30% da capacidade)

Avenida Inácio Monteiro, 6900, bairro Cidade Tiradentes - São Paulo

 

Cine-Debate: 17/09, às 19h (PRT) - Museu do Aljube  (Portugal)

25 lugares / R. Augusto Rosa 42, 1100-059 - Lisboa

 

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17/09, às 19h (PRT), na                        e no 

Debate: OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS INSTITUCIONAIS POR MULHERES NEGRAS, com 

  • VÂNIA ANDRADE, filha de cabo-verdianos, nasceu em Lisboa. Cresceu no bairro dos húngaros e integra o grupo Mulheres Negras Escurecidas, que procura criar espaços de reflexão, partilha e troca de experiências. Vegetariana, feminista negra, voluntária em diferentes áreas, tenta manter vivo o seu espírito de comunidade.

  • CRISTINA RODÃO, socióloga portuguesa, atua no ESE-IPS, CIES-IUL e na coordenação da secção Classes, Desigualdades e Políticas Públicas da APS. Pesquisa desigualdades sociais perante a escola, com enfoque em processos de exclusão e racismo institucional que tocam afrodescendentes na sociedade portuguesa.

  • ELEONOR DA MATA, licenciada em psicologia pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada, com uma vasta experiência na área da Reinserção Social, com jovens e famílias em risco, em entidades como Instituto de Reinserção Social; ONG AIDA; GAPI; Instituto Nacional Contra a Sida - Angola; CMO - Câmara Municipal de Oeiras; CMC - Câmara Municipal de Cascais; CML - Câmara Municipal de Lisboa; Centro Educativo da Bela Vista; Ser+ - Cascais; entre outros.

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Sobre as realizadoras

 

Éthel Oliveira - Documentarista, cineclubista e montadora. Estudou Ciências Sociais na UFF onde desenvolveu inúmeras pesquisas junto ao Laboratório do Filme Etnográfico com povos guaranis do Rio e de Mato Grosso do Sul. Por dez anos anos residiu em Olinda onde foi atravessada por todo universo da cultura popular pernambucana e junto de alguns grupos desenvolveu projetos em torno do comunicação popular e dos direitos humanos. Seus últimos trabalhos são Terceira Diáspora e Vinte de Novembro (2011), Arremate (2017) e a Mostra Baobá de Cinemas Africanos do Recife (2018).

 

Júlia Mariano - Atua como diretora, produtora e roteirista. Formada em direção na Escola de Cinema e Televisão de San Antonio de los Baños (EICTV), em Cuba (2005), entre 2008 e 2009 foi estudante convidada da Baden-Württemberg Filmakademie, Stuttgart, Alemanha, onde dirigiu o documentário Gegen den Strom (Contra-Corrente). Trabalhou como pesquisadora e roteirista em diversos programas de televisão, tais como Vai Pra Onde? (MSW), Viver para Contar (Discovery Channel), Revista do Cinema Brasileiro (TV Brasil) e Conexões Urbanas (MSW). Em 2012, produziu e roteirizou o longa-metragem A Batalha do Passinho, (Melhor Documentário na Mostra Novos Rumos no Festival do Rio, 2013). Em 2014 Júlia Mariano dirige Ameaçados - Prêmio do Público no festival Curta.

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